A semente oleaginosa é rica em proteínas, Ômega-6 (excelente
para o coração e memória), Ômega-9 (anti-inflamatório e combate o colesterol
ruim (LDL), ferro (aproximadamente 60%, de acordo com o Laboratório de
Biofísica da Universidade de Brasília e ajuda a combater a anemia), zinco
(46,7%), minerais e fibras que podem dar um gás durante o dia.
De acordo com especialistas, o alto teor de zinco da castanha
de baru pode ter poder afrodisíaco. Outro benefício conhecido da semente é o
valor antioxidante.
Segundo a cientista Miriam Rejane Bonilla Lemos, em um
estudo desenvolvido em uma parceria entre a Universidade de Brasília e a
Universidade Federal de Pelotas, a castanha de baru se sobressai ao pistache,
amendoim, noz, macadâmia. A semente pode ajudar a dar um tapa na cútis e ser
uma ajuda para manter a tez longe de rugas, bem lisinha.
A semente também pode regular o acúmulo de gorduras no
corpo, fortalecer o sistema imunológico e combater inflamações. De acordo com
cientistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP de
Piracicaba, em parceria com a Unesp e Embrapa, o baru também é usado como
ingrediente farmacológico antirreumático. Pois bem, milagre já tem nome e é
brasileiro!
Ela é típica do Brasil, derivada do fruto baruzeiro, uma
espécie de planta leguminosa que é comum na região Centro-Oeste. O sabor do
baru não é nada exótico - caso já tenha ficado com o pé atrás -, já que se
parece com o gosto do amendoim e da castanha de caju. A sensação é que a
castanha está mais torradinha. Vale acrescentar a opção para incrementar as
refeições doces ou salgadas.
Apesar de trazer tantos benefícios, vale reforçar que o baru
é uma semente oleaginosa, portanto, o excesso de consumo pode prejudicar a
saúde e desandar a dieta. Segundo os experts no assunto, o consumo ideal da
castanha é de 30 gramas ao dia, o equivalente a 170 calorias. A quantidade é o
mesmo que ½ xícara de chá.
Fonte: Mais equilíbrio
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